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Meu Filho Adolescente e o Bullying na Escola: Como Ajudar?

  • 13 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de jul.

Descobrir que um filho está sendo alvo de bullying na escola é uma das experiências mais dolorosas para qualquer mãe, pai ou responsável. É comum que venham sentimentos de tristeza, indignação, impotência e até culpa. Afinal, a escola deveria ser um espaço de aprendizado e convivência saudável — e não um ambiente de medo e sofrimento.

O bullying, no entanto, ainda é uma realidade presente em muitas escolas, e pode deixar marcas profundas, especialmente na adolescência, fase em que a identidade e a autoestima estão em formação.

O que é bullying?

O bullying é um comportamento repetitivo e intencional de agressão, que pode ser físico, verbal, psicológico ou até virtual (cyberbullying). Ele envolve uma relação de desequilíbrio de poder, em que um ou mais jovens hostilizam um colega de forma contínua.

Na adolescência, o bullying pode se manifestar de várias formas:

  • Apelidos ofensivos

  • Humilhações públicas

  • Exclusão social

  • Ameaças ou intimidações

  • Espalhar boatos ou mentiras

  • Comentários maldosos sobre aparência, corpo, roupas ou sexualidade

Sinais de que algo pode estar errado

Nem sempre os adolescentes falam abertamente sobre o que estão vivendo. Por isso, é importante estar atento a mudanças de comportamento, como:

  • Medo ou recusa em ir para a escola

  • Queda no rendimento escolar

  • Isolamento ou perda de interesse por atividades antes prazerosas

  • Irritabilidade, tristeza ou crises de choro

  • Queixas físicas frequentes (dor de cabeça, dor de barriga)

  • Baixa autoestima ou comentários autodepreciativos

O que fazer como responsável?

  1. Acolha sem julgarSe seu filho confiar em você para contar o que está acontecendo, escute com atenção. Evite interromper, minimizar ou reagir com raiva. Mostre que ele não está sozinho e que vocês vão buscar ajuda juntos.

  2. Valide os sentimentos deleDiga que entende sua dor, que ele tem o direito de se sentir triste, com medo ou envergonhado. O bullying é real e machuca — no corpo e na alma.

  3. Comunique à escolaProcure a coordenação, orientação pedagógica ou direção. Documente as ocorrências e exija medidas de proteção. A escola tem a obrigação legal e ética de agir frente a situações de bullying.

  4. Busque apoio psicológicoA psicoterapia é essencial para que o adolescente possa elaborar o sofrimento, fortalecer sua autoestima e aprender estratégias para lidar com situações de violência. Em alguns casos, o trauma pode ser profundo e afetar áreas importantes da vida, como os relacionamentos e o desempenho escolar.

  5. Fortaleça o vínculo familiar

    Mostre diariamente, com palavras e atitudes, que ele é amado, respeitado e valorizado. Uma casa que acolhe é o maior refúgio frente a um mundo que, muitas vezes, fere.

Lembre-se: bullying não é "coisa da idade"

O bullying pode deixar cicatrizes emocionais duradouras. Por isso, não deve ser ignorado ou naturalizado. Quanto mais cedo for reconhecido e enfrentado, maiores são as chances de proteção e recuperação emocional.

Se você suspeita que seu filho esteja sofrendo bullying, confie no seu olhar, se aproxime com carinho e ofereça ajuda. Falar sobre isso pode ser difícil, mas é o primeiro passo para interromper o ciclo de dor.



 
 
 

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